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 | 26/05/2006 21h22min

Favoritos enfatizam desafio pessoal no Ironman

Atletas preferiram não comentar sobre os adversários

O desafio de completar um Ironman é competir consigo mesmo. Esse foi o discurso dos principais destaques da edição 2006 do Ironman Brasil, única seletiva da América Latina para a final Mundial Ironman no Havaí, programada para outubro.

A prova largará às 7 horas, em Jurerê Internacional, Florianópolis, com 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,1 km de corrida. Em jogo, 50 vagas para o Havaí, divididas entre atletas amadores e da elite, e US$ 50 mil para os dez mais bem classificados entre os profissionais, no masculino e feminino, cabendo aos vencedores o prêmio de US$ 8 mil. O limite para complemento da prova é de 17 horas, ou seja, à meia-noite de domingo. Na segunda-feira pela manhã, a partir das 9 horas, os atletas classificados deverão confirmar a vaga.

— Minha expectativa é fazer uma grande prova. Há 20 anos, toda disputa é um desafio e este ano não mudou nada. Quero melhorar meus tempos, tentando fazer em 9h08min (a marca anterior é 9h10min). O nível das competidoras é muito forte e todas podem surpreender, dependendo do dia de cada um. Por isso, minha maior adversária serei eu mesma – destacou Fernanda Keller, vencedora em 2004 e duas vezes vice, em 2005 e 2003.

O alemão Olaf Sabatschuz, bicampeão 04/05, também ressaltou o desafio pessoal.

– Não há nenhuma rivalidade entre atletas específicos. Afinal, você compete contra outros 1200. Como todo mundo, entro na disputa em igualdade de condições e preparado para ganhar – explicou o atleta, que fará no domingo a sua primeira prova de Ironman da temporada.

O argentino Oscar Galindez, campeão em 2003, foi o que mais enfatizou a disputa interna de cada competidor, descartando qualquer preocupação com adversários.

– Não posso pensar nesse ou naquele atleta. São mais de 1200 e vou estar atento a mim mesmo. No ano passado estava na frente, estava na frente com boa vantagem, mas passei mal e acabei perdendo, o que mostra que você é que precisa estar bem para buscar a vitória – disse.

Segundo melhor brasileiro em 2005, com a quinta colocação, Ivan Albano é um dos poucos atletas da elite que já tem a vaga garantida para o Havaí, obtida com o sétimo lugar no geral em 2005, no próprio Havaí.

– Isso me deixa bem mais tranqüilo que em outras edições, mas sempre há uma pressão por conseguir bons resultados. Ainda mais que o Brasil ainda não ganhou no masculino em Florianópolis. Por isso, espero surpreender e vou depositar toda minha energia para vencer o meu maior desafio neste ano, fazendo o que nenhum outro atleta nacional conseguiu – explicou.

 

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