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 | 18/05/2006 08h13min

Líder do PCC admite ataques e pede respeito aos presos

Marcos Camacho falou pelo celular de dentro da cadeia à TV Bandeirantes

O principal líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, confirmou ontem à noite a responsabilidade da facção criminosa pelos ataques em São Paulo. Falando pelo celular e de dentro da Penitenciária de Presidente Bernardes, o bandido conhecido como Marcola culpou o governo estadual pela atual violência. A entrevista foi concedida ao programa Jornal da Noite da TV Bandeirantes.

– Se a gente fosse ouvido e atendido dentro da Constituição e dentro da lei nada disso teria acontecido – explicou ao repórter Roberto Cabrini.

Marcola afirmou ainda que os mais de cem ataques foram planejados na própria sexta – primeiro dia de violência no Estado. A intenção, segundo o detento, era chamar a atenção da imprensa e da população para a defesa dos direitos dos presos.

– A gente está procurando um meio de estar resolvendo a situação, mas eles, polícia, não estão querendo, estão agindo de forma brutal, estão assassinando também – completou.

Questionado sobre a morte de policiais, o líder do PCC classificou os assassinatos de oportunistas. Disse que não ordenou os crimes e também descartou ter feito um acordo com o governo para encerrar a manifestação. No final da conversa, admitiu que novas ações podem ser realizadas.

 

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