Pelo menos seis policiais foram mortos na noite desta sexta-feira na Grande São Paulo em ações que seriam coordenadas para marcar a revolta de bandidos com a transferência de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção formada dentro das penitenciárias do Estado. Duas rebeliões em penitenciárias também ocorrem para protestar contra as transferências.

Segundo informações da Globo News, as ações criminosas ocorreram depois da chegada de 10 líderes do PCC ao prédio do Departamento de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo. Outros cinco detentos devem chegar ao longo da madrugada deste sábado. O trânsito está bloqueado nas imediações. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo já anunciou a suspensão de folgas e até mesmo de férias de servidores.

O líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chegou à sede do departamento ainda na tarde desta sexta. A ida dele ao Deic seria o estopim para rebeleiões coordenadas em diversas unidades do sistema prisional de São Paulo.

Os policiais foram mortos em ataques delegacias e bases da Polícia Militar. Morreram três policiais civis, dois guardas civis e um policial militar. Em Cubatão, dois homens foram presos num desses ataques, que deixou um agente penitenciário e uma carceira feridos. Uma bomba foi lançada em um posto policial da cidade.