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 | 05/05/2006 10h36min

Não adianta jogar bonito e perder, diz Fernandão

Atacante discorda que haja uma queda de rendimento do time

O que realmente vale é o resultado e a classificação. Fernandão colocou o ponto de vista do Inter sobre o momento na Libertadores. Apesar da vaga nas quartas-de-final estar garantida, o rendimento contra o Nacional provocou desconfianças. Para o atacante, não se trata de mau futebol. É pragmatismo. O capitão admitiu: a perda do Gauchão deixou a lição de que, em jogos eliminatórios, é preciso deixar o virtuosismo de lado.

O jogador discorda que haja uma queda de rendimento do time. Acredita que no segundo tempo do jogo em Montevidéu, o Colorado melhorou, mandou na partida e só esteve ameaçado depois das expulsões de Ediglê e Renteria. A atuação de quarta-feira esteve mais vinculada às necessidades para obter a vaga.

– Não conseguimos marcar o gol. E à medida que isso não aconteceu, demos esperança ao Nacional – avaliou.

Fernandão admite que a perda do Gauchão fez o Inter aprender. Por isso, o time abdicou do futebol virtuoso, mais refinado e tratou de se precaver. Será assim sempre que a Libertadores exigir e mudará no Brasileirão, onde a forma de enfrentamento e de marcação é diferente.

Sobre o próximo adversário na competição continental, a LDU, o capitão reconhece também que será preciso apresentar mais para superar os equatorianosa. É uma equipe mais qualificada do que aquelas enfrentadas até agora. Por outro lado, é mais técnico e se ajustará melhor à forma de o Inter jogar. O Nacional impôs dificuldades devido à insistência na bola aérea.

– É difícil jogar contra uma equipe que insiste na bola aérea. É preciso ganhar a primeira, pelo alto, e prepará-la para o segundo toque. Os adversários se superam para segurar os brasileiros – justificou.

O último gol de Fernandão completa um mês terça-feira. O capitão pede compreensão ao torcedor. Ele lembra que com Abel passou a atuar como um pivô. Sua função é segurar a bola e prepará-la para os meias. Restrito a um espaço menor, também participa menos do jogo.

– Não tenho a mesma liberdade de movimentação de antes, a bola passa menos pelo meu pé, tenho posição mais fixa. Mas se esta é a função que me foi dada e se for para cumpri-la até o fim da Libertadores, vou cumprir – avisou.

LEONARDO OLIVEIRA / ZERO HORA
 

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