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 | 02/05/2006 16h47min

Congresso discute situação do fundo de pensão da Varig

Audiência pública foi realizada por quatro comissões do Senado

A situação do fundo de pensão dos funcionários da Varig (Aerus) foi um dos pontos abordados durante nova audiência pública realizada por quatro comissões do Senado, hoje, para discutir a crise da Varig. O coordenador do Grupo de Trabalhadores da Varig (TGV), Márcio Marsillac, informou que os aposentados foram avisados por meio de cartas que o Aerus só poderá garantir pagamento dos aposentados até outubro. A partir deste mês os benefícios começam ser reduzidos em 30% até chegar a 50%, no mês de outubro. Após esse prazo, o pagamento passa a depender da situação de caixa do fundo.

Se não receberam o benefício do fundo de pensão Aerus os aposentados ficam apenas com a fonte proveniente do INSS. Segundo o engenheiro de vôo aposentado, Félix Oliveira, isso pode significar uma redução de mais da metade nos rendimentos dos aposentados.

– Tem colegas com 28 anos de contribuição que estão perdendo esse valor dentro do Aerus – afirma.

Diversos aposentados que acompanharam a audiência pública entregaram os cartões do plano de saúde ao presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), senador Heráclito Fortes (PFL-PI).

– Vamos perder a condição de pagar o plano de saúde que custa mais caro para os mais idosos – afirma o aposentado Félix Oliveira.

A Secretaria de Previdência Complementar (SPC), do Ministério da Previdência decretou, no dia 12 de abril, a intervenção no fundo, bem como a liquidação extrajudicial dos planos de benefícios I e II patrocinados pela Varig. O coordenador do TGV, Márcio Marsillac, disse que a recuperação do Aerus deve ser um potencializador e não empecilho para a recuperação da Varig.

–Com a liquidação pela Secretaria de Previdência Complementar ficou muito complicado que ele seja um potencializador. É necessário fazer uma discussão de qual o melhor encaminhamento em relação ao Aerus para viabilizar a recuperação da empresa.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca, e o secretário de previdência complementar, Adacir Reis, não compareceram à audiência.

AGÊNCIA BRASIL
 

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