O Exército israelense encerrou hoje os bombardeios contra a Faixa de Gaza, aparentemente devido à morte de uma palestina de 8 anos ontem na localidade de Beit Lahia. Apesar disso, fontes militares garantiram que a luta contra os militantes radicais continuará.

– Continuaremos combatendo intensamente aqueles que disparam os foguetes Qassam (contra Israel) e, ao mesmo tempo, tentaremos evitar que essas operações afetem a população civil palestina – declarou um porta-voz das Forças Armadas.

A menina Hadil Ghraben, de 8 anos, morreu, enquanto sua mãe e outras 12 pessoas de sua família – entre elas crianças e adolescentes – ficaram feridas quando um projétil israelense caiu na casa onde se refugiavam.

Mohammed Ghraben, pai da menina, que será enterrada hoje em Beit Lahia, declarou à rádio pública israelense que não haviam sido feitos disparos a partir da região da casa.

– São os terroristas que escolhem essas áreas para disparar seus foguetes – disse hoje o comandante das Forças Armadas israelenses, general Dan Halutz.

Segundo o militar, os bombardeios israelenses dificultam os disparos das células palestinas na região despovoada do norte da Faixa de Gaza.

O local onde é realizada a Operação Seta do Sul, iniciada há 12 dias e que já matou 17 palestinos e deixou dezenas de feridos, foi visitado hoje pelo ministro da Defesa, Shaul Mofaz, e pelo general Halutz.

O Exército israelense se retirou da Faixa de Gaza há sete meses e transferiu o controle à Autoridade Nacional Palestina (ANP).

AGÊNCIA EFE