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 | 04/04/2006 13h05min

Ex-militante do PT faz acusações contra gestão de Ângela Guadagnin

Deputada foi prefeita de São José dos Campos

Em acareação na CPI dos Bingos, o ex-militante do PT, o economista Paulo de Tarso Venceslau, afirmou que Paulo Okamotto, presidente do Sebrae, era o responsável pelas finanças pessoais do Lula, quando era presidente de honra do partido. Okamotto não chegou a negar essa afirmação. Além disso, Venceslau, ex-secretário municipal de Campinas (SP) e de São José dos Campos (SP), declarou que Ângela Guadagnin, quando era prefeita de São José dos Campos, o demitiu por ordem de Paulo Okamatto. A acusação foi refutada pelo presidente do Sebrae. Assim como Okamotto, a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) também foi alvo das acusações do ex-militante.

– Ela tem que se explicar como ela se escapou das tentativas de impeachment. Eu tenho pena dessa deputada, porque eu sou testemunha de como ela mudou do choro para a dança – declarou Venceslau ao dizer que na administração da prefeitura do interior de São Paulo ocorria casos de corrupção, quando foram realizados contratos com as empresas TVT e Contexto.

– Quem mudou não fui eu, foi a Ângela – disse Venceslau.

Paulo de Tarso Venceslau assegurou ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que Okamotto teria comandado um esquema para beneficiar a empresa Consultoria para Empresas e Municípios (CPEM), em meados dos anos 90. A empresa pertence a Roberto Teixeira, compadre do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Venceslau, Okamotto teria solicitado a ele uma relação com o nome de todos os fornecedores que tinham dinheiro a receber das administrações municipais comandadas pelo PT, com o intuito de obter recursos para o partido. Okamotto nega as acusações.Venceslau disse que a CPEM recebeu US$ 10 milhões e tinha mais US$ 6 milhões a receber de prefeituras administradas pelo PT no interior de São Paulo quando ele desligou-se do partido. Venceslau foi expulso do PT em 1994.

O presidente do Sebrae afirmou que Paulo de Tarso Venceslau está se baseando apenas no relatório da comissão especial de investigação do Diretório Nacional do PT.

 

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