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 | 13/03/2006 12h08min

Fazenda gaúcha com centro de pesquisa pede vigilância da BM

PMs e viaturas circulam pelo local desde a manhã de hoje

A fazenda gaúcha Aroeira, localizada em parte de Bagé, Aceguá e Hulha Negra, com 14 mil hectares e 130 funcionários, pode estar na mira do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Com área de reflorestamento onde há plantio de eucalipto e centro de pesquisa, a propriedade seria o segundo alvo no Estado. O primeiro foi a Aracruz em Barra do Ribeiro, na semana passada.

O sindicato rural de Bagé, que está com oito pontos de monitoramento e mais equipes volantes por todo o município, reforçou o monitoramento no local. Há dois dias ocorre grande movimentação nos assentamentos em Hulha Negra. Suspeita-se que a fazenda Aroeira possa ser invadida pelos sem-terra, além da possibilidade de seu centro de pesquisa ser destruído.

A propriedade pertence a uma grande empresa nacional que já tomou providências. O coordenador de prestação de serviço do local ingressou com um interdito proibitório na Justiça de Bagé, que é uma medida judicial preventiva em caso de invasões. Adalberto Garcia Pereira destacou que a ação reforça qualquer trabalho da Brigada Militar, ainda mais porque há grande movimentação de sem-terra nas proximidades. Ele disse que recebeu as informações de funcionários que pertencem a assentamentos.

Além disso, a empresa solicitou apoio da Brigada Militar. PMs e viaturas circulam pelo local desde a manhã de hoje. Ruralistas também estão fazendo monitoramento em outros municípios da Campanha e Fronteira-oeste, como São Gabriel. O objetivo é buscar informações, como a possível invasão da fazenda Aroeira em Bagé, e alertar proprietários e autoridades da segurança.

CID MARTINS/RÁDIO GAÚCHA
 

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