A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, divulgou ontem uma nota negando qualquer operação para beneficiar os bancos Rural e BMG. "Todas as operações realizadas foram efetivadas de forma transparente, por meio de leilão eletrônico de taxas e trouxeram excelentes ganhos para a Previ", diz o documento.

A nota é uma resposta às declarações do sub-relator de Fundos de Pensão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Correios, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).

O parlamentar apresentou cálculos que comprovariam o favorecimento de 12 fundos de pensão de funcionários públicos aos bancos BMG e Rural, entre eles, a Previ.

O deputado acredita que a direção dos fundos queria beneficiar os bancos em troca de dinheiro deles para o publicitário Marcos Valério, que repassaria os recursos ao PT. De acordo com ACM Neto, a Previ teria colocado R$ 30 milhões nas duas instituições.