O desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se recuperar, chegando próximo dos patamares de junho de 2004. Lula teve 53,3% de aprovação ao seu desempenho em fevereiro deste ano, contra 46,7% em novembro de 2005, registrados na pesquisa anterior. Os dados foram divulgados hoje pelo diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes. Em junho de 2004, a aprovação foi de 54,1%, mais próxima dos atuais 53,3%, Já antes da crise política, em maio de 2005, o presidente obteve 57,4% de aprovação.

– Os percentuais de avaliação de Lula hoje são os da pré-crise, porque, na pesquisa, ele retorna aos índices de popularidade e eficácia de maio de 2005. O campo de maio precede à crise de Roberto Jefferson – afirmou Guedes.

Em fevereiro de 2006, 38% desaprovaram o desempenho do presidente Lula. Em junho de 2004, 37,6%, em maio de 2005, 32,7%, e em novembro de 2005, 44,2%.

A avaliação do reajuste do salário mínimo também foi verificada. O aumento de R$ 300 para R$ 350 é baixo e inadequado na opinião de 57,7% dos entrevistados. Para 18%, o novo valor é alto e adequado. Essa alteração do mínimo, para 56,4% dos entrevistados, não vai ajudar a economia a crescer. Já 33,7% consideram que a economia vai crescer e o novo salário vai gerar empregos.

A 80ª pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 6 e 9 de fevereiro, em 24 Estados das cinco regiões brasileiras. Foram ouvidas duas mil pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.