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 | 01/02/2006 01h05min

Bush diz que não se renderá perante o mal

Presidente dos Estados Unidos fez hoje discurso de Estado da União

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou hoje em seu discurso de Estado da União que, perante a ameaça terrorista, seu país "não se retirará e nunca se renderá ao mal". Em seu discurso, no qual expôs seu programa de governo para este ano perante uma sessão conjunta das duas câmaras do Congresso dos EUA, Bush afirmou que a meta a longo prazo dos Estados Unidos é "o fim da tirania no mundo".

– Aceitamos o chamado da História para libertar os oprimidos e fazer este mundo avançar em direção à paz – assegurou o governante americano.

Em seu discurso de quase uma hora, Bush também assegurou que tentará "unir o mundo" para enfrentar as ameaças do regime iraniano com sua ambição nuclear e também com sua política de patrocínio do terrorismo.

– O governo iraniano está desafiando o mundo com suas ambições nucleares e as nações do mundo não devem permitir que o regime iraniano consiga armas nucleares – disse o presidente em seu discurso sobre o Estado da União perante as duas câmaras do Congresso.

Os EUA, acrescentou, seguirão com o objetivo de unir a comunidade internacional para enfrentar ameaças como essas. O regime desse país, classificado por Bush como integrante do “eixo do mal” (junto com Coréia do Norte e Iraque), "apóia terroristas nos territórios palestinos e no Líbano".

– Respeitamos o direito de escolher seu próprio futuro e de ganhar sua liberdade e os EUA desejam poder se transformar algum dia no amigo mais próximo de um Irã livre e democrático – ressaltou.

Em relação ao Hamas, Bush pediu ao grupo radical Hamas que reconheça Israel e se desarme após sua vitória nas eleições palestinas de 25 de janeiro. O governante disse que as eleições palestinas "são vitais, mas são só o começo".

– Estabelecer uma democracia requer um Estado de Direito, a proteção das minorias, e instituições fortes e transparentes que durem mais que uma só legislatura – declarou.

Ao falar sobre a economia do país, o presidente George W. Bush afirmou que os Estados Unidos precisam tornar mais estritas suas normas de imigração e reforçar a proteção fronteiriça e reiterou sua proposta de um programa de trabalhadores temporários. Ao mesmo tempo, descartou a possibilidade de seu governo respaldar uma anistia para milhões de estrangeiros que estão sem documentos no país.

– Devemos ter um programa humano e racional de trabalhadores que rejeite a anistia, que permita (a existência de) fontes de trabalho temporários para pessoas que busquem consegui-los de maneira legal, e reduza o contrabando e o crime nas fronteiras – disse.

AGÊNCIA EFE
 

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