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 | 31/01/2006 21h19min

Rigotto diz que baixa rejeição pode ajudar nas prévias

Governador não está preocupado com licenciamento

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, não está preocupado com seu licenciamento para se dedicar à campanha junto aos cerca de 22 mil convencionais do PMDB. O político disputará as prévias do partido com o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho para ser indicado candidato a presidente da República.

Segundo Rigotto, os peemedebistas já têm uma opinião formada sobre a melhor alternativa para o partido. Na hora de votar, segundo o governador gaúcho, eles vão considerar uma série de fatores, entre eles um menor índice de rejeição e o histórico de sua vida pública, para que seja possível criar uma terceira via para enfrentar o PT e PSDB.

– Muitos desses eleitores são vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores e dirigentes do partido. Não são pessoas que não conhecem os candidatos. E eles vão avaliar o histórico, a capacidade de cada um. Não é tão fundamental um contato com todas as pessoas que votarão nas prévias – opinou Rigotto ao participar da posse do novo presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Fernando Záchia.

Outra questão que lhe favorece e que certamente será considerada pelos eleitores das prévias do PMDB, acrescentou Rigotto, é o seu baixo índice de rejeição.

– As últimas pesquisas mostraram que, como governador, meu índice de rejeição é de apenas 16%. Para um governador, que não pode atender a todas as demandas, trata-se de um índice muito baixo. Com isso, minha candidatura tem um potencial de crescimento muito grande, não só no PMDB, mas também em relação aos demais candidatos.

O senador Pedro Simon, presidente do PMDB gaúcho, também acredita que questões como essa irão pesar na hora da escolha dos candidatos e devem favorecer Rigotto.

– Garotinho leva vantagem por estar trabalhando há mais tempo e por ter sido candidato à presidência, mas a tradição, a história e a biografia favorecem Rigotto – disse o senador.

O governador gaúcho, enquanto isso, destacou que sua prioridade no momento continua sendo a administração do Rio Grande do Sul. A campanha para as prévias, explicou, ocorrerá apenas nos finais de semana. Ele somente se licenciará do governo no final de fevereiro para poder percorrer todos os Estados em campanha até a realização das prévias, em 19 de março.

 

AGÊNCIA O GLOBO
 

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