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 | 31/01/2006 14h21min

Governo discute projeto de alternativas para fumicultura

Programa de diversificação deverá estar concluído em dois meses

O consórcio de outras culturas ao plantio de fumo foi apresentado nesta segunda, dia 30, pelo governo federal, como a forma mais viável de garantir a renda dos fumicultores frente à tendência da redução de consumo de tabaco em todo o mundo, conforme almeja a Convenção-Quadro, a médio e longo prazo.

A alternativa de diversificar foi discutida entre fumicultores, entidades de classe e representantes do governo, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, participou do debate.

O tópico principal do seminário A Convenção-Quadro e a Produção de Fumo no Brasil foi a proposta de diversificação de culturas nas propriedades rurais onde até então o tabaco era a única fonte de renda dos trabalhadores. Rossetto trabalha na formulação de um programa que esclareça de que forma os fumicultores poderão diversificar o plantio. A previsão inicial é de que o projeto esteja pronto em dois meses.

Desde que foi aprovada no país, a Convenção-Quadro tem levado apreensão ao campo, já que o acordo internacional prevê o controle do tabaco no mundo, com foco na redução dos índices de consumo de fumo. O ministro Rosseto começou a peregrinar as microrregiões brasileiras a fim de dissipar o alarde.

– Em hipótese alguma, os produtores serão obrigados a deixar de plantar fumo. Como o governo está trabalhando, a médio e longo prazo, com a tendência da redução de consumo de tabaco no mundo, consideramos importante que os produtores passem a pensar em outras culturas – explica o ministro.

O presidente do Sindicato da Indústria do Fumo, Cláudio Henn, acredita que a medida de diversificação poderá ser rentável para o produtor que aderir à idéia:

– As demais culturas poderão complementar a renda.

Para o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil, Hainsi Gralow, a principal preocupação no momento diz respeito aos preços:.

– Não temos ainda uma cultura que a substitua economicamente.

país, a Convenção-Quadro tem levado apreensão ao campo, já que o acordo internacional prevê o controle do tabaco no mundo, com foco na redução dos índices de consumo de fumo. O ministro Rosseto começou a peregrinar as microrregiões brasileiras a fim de dissipar o alarde.

– Em hipótese alguma, os produtores serão obrigados a deixar de plantar fumo. Como o governo está trabalhando, a médio e longo prazo, com a tendência da redução de consumo de tabaco no mundo, consideramos importante que os produtores passem a pensar em outras culturas – explica o ministro.

O presidente do Sindicato da Indústria do Fumo, Cláudio Henn, acredita que a medida de diversificação poderá ser rentável para o produtor que aderir à idéia:

– As demais culturas poderão complementar a renda.

Para o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil, Hainsi Gralow, a principal preocupação no momento diz respeito aos preços:.

– Não temos ainda uma cultura que a substitua economicamente.

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