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Sharon ameaça expandir ataques para Síria e Líbano

Hezbollah lançou foguetes contra alvos israelenses nessa segunda

O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, alertou nesta terça-feira, dia 2, aos vizinhos Síria e o Líbano que eles "não estão imunes a uma retaliação", depois que o grupo Hezbollah (partido de Deus) ter lançado foguetes Katyusha contra alvos em território israelense. Em uma primeira resposta, jatos israelenses bombardearam nesta terça mesmo supostas posições do Hezbollah em uma área disputada entre o sul do Líbano e Israel.

Dois aviões de Israel lançaram pelo menos três foguetes em alvos localizados ao sul da vila de Kfar Chouba, do lado libanês da fronteira. Antes dos ataques aéreos, guerrilheiros do Hezbollah haviam lançado foguetes Katyusha contra posições israelenses dentro de uma zona disputada conhecida como Fazenda Chebaa. 

– Israel não quer guerra. Mas eles não estão imunes. Eu sugiro ao sírios e a seus mensageiros que não se considerem seguros – disse Sharon durante uma visita a uma base militar na Cisjordânia.

Alertas sobre retaliação foram feitos também pelos ministros israelenses das Relações Exteriores, Shimon Peres, e da Defesa, Binyamin Ben-Eliezer. O Hezbollah já deu indícios de que poderia intervir militarmente para dar apoio ao levante palestino.

Israel acusa o grupo de ter realizado uma emboscada na fronteira com o Líbano no mês passado na qual morreram seis pessoas. Com apoio da Síria e do Irã, o Hezbollah ajudou a acabar com a ocupação israelense no sul do Líbano em maio de 2000 e desde então enfrenta as tropas israelenses para tentar expulsá-las de Fazenda Shebaa, uma área desabitada de cerca de 25 quilômetros quadrados.

O Líbano, o Hezbollah e a Síria afirmam tratar-se de território libanês, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) endossou como completa a retirada israelense do Líbano e considera a área como território sírio ocupado por Israel. Milhares de libaneses e palestinos fizeram uma passeata em Beirute ontem para denunciar a invasão israelense de cidades palestinas e exigir o fim do cerco ao líder palestino Yasser Arafat.

 

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