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 | 19/01/2006 15h38min

EUA descartam atender a seqüestradores de jornalista

Grupo que raptou Jill Carroll deu prazo de 72 horas

O Departamento de Defesa dos EUA disse hoje que não liberará oito detidas iraquianas em troca da jornalista americana Jill Carroll, seqüestrada no Iraque em 7 de janeiro e cuja mãe apelou a seus seqüestradores para que a deixem livre.

Os seqüestradores de Carroll, de 28 anos, jornalista independente que escrevia para o Christian Science Monitor, deram um prazo de 72 horas para que sejam libertadas as mulheres iraquianas detidas pelos militares americanos.

Acredita-se que o prazo dado pelos seqüestradores vença por volta da meia-noite de quinta (horário de Washington). O porta-voz do Pentágono, comandante da Marinha Joe Campbell, disse hoje que há oito mulheres entre mais de 14 mil pessoas detidas no Iraque e que se leva adiante o processo normal de seus casos.

– Não se espera uma resolução de seus casos no futuro próximo – sustentou Campbell.

O Ministério da Justiça do Iraque disse que seis delas já estavam prestes a serem soltas, e que isto nada tinha a ver com as exigências dos seqüestradores.

O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse ontem que a libertação de Carroll é uma prioridade para o governo do presidente George W. Bush, mas não deu detalhes.

Desde o início da década de 1970, os Estados Unidos mantiveram uma política que recusa toda negociação com os seqüestradores para a libertação de reféns americanos.

AGÊNCIA EFE

 

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