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 | 28/12/2005 17h39min

FMI vai lucrar menos com pagamentos antecipados

Juros pagos sobre as operações vão ser menores

Com a antecipação do pagamento da dívida de US$ 10 bilhões Brasil e de US$ 15 bilhões da Argentina, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pode lucrar menos que o estimado. A principal fonte de renda do banco é a diferença entre as taxas que paga para captar recursos e as que cobra em financiamentos. Como houve antecipação da quitação dos empréstimos, os juros pagos sobre as operações serão menores.

No último ano fiscal, o banco emprestou US$ 2,5 bilhões, o menor volume desde o final da década de 1970, mesmo com um ajuste para a inflação do período. Atualmente, os principais tomadores de recursos são Brasil, Argentina, Turquia e Indonésia. Eles são responsáveis por 70% dos empréstimos da instituição, que caíram de US$ 90 bilhões em abril de 2004 para US$ 60 bilhões no final de novembro. Com a quitação da dívida do Brasil e da Argentina, o Uruguai passará a ser o maior devedor do banco.

Diante deste fator, a entidade já vem avaliando fórmulas alternativas de ganhos. Uma delas seria a obtenção de um melhor rendimento a partir das reservas, com o investimento de uma parcela desse dinheiro em títulos governamentais de longo prazo, em vez de se recorrer a instrumentos financeiros de curto prazo. O investimento em ouro, que já faz parte das reservas do fundo, também seria uma possibilidade. Uma terceira opção seria a cobrança de taxas sobre outros serviços como programas referentes a políticas fiscais e monetárias, ao setor financeiro, a estatísticas nacionais e a padronização de dados.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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