O Tribunal de Haia condenou hoje a 15 anos de prisão o empresário holandês Frans van Anraat por crimes de guerra supostamente cometidos na década de 80 no Irã e no Iraque, mas absolveu o réu da acusação de genocídio.

A promotoria acusava Anraat de ter sido cúmplice de um genocídio cometido durante o regime de Saddam Hussein. Segundo a acusação, ele teria facilitado matérias-primas para fabricar armas químicas utilizadas pelo Iraque durante a guerra contra o Irã (entre 1980 e 1988) e contra a população curda do norte do Iraque.

O Tribunal de Haia sentenciou que a promotoria não tinha demonstrado que o empresário holandês, de 63 anos, estava consciente do verdadeiro objetivo das armas químicas no país árabe.