A CPI dos Correios entrou com representação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo reconsideração de três liminares que suspendem a quebra de sigilo do fundo de pensão da Cedae (Prece), da corretora Royster Serviço S/A e de seu proprietário José Roberto Funaro. Se não conseguir derrubar as liminares, a CPI cogita entrar, na semana que vem, com uma ação pedindo a suspensão da liminar concedida à Prece diretamente ao presidente do STF, Nelson Jobim. O argumento será de que ela causa grande perda à ordem pública.

Hoje, o STF negou mais duas liminares de quebra de sigilo, de José Osvaldo Morales e da empresa Novainvest, que teria dado prejuízos aos fundos de pensão.

A CPI está ouvindo nesta quinta Ioannis Amerssons, sócio da empresa Beta. No depoimento, o sub-relator de contratos, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), deve exibir trechos da gravação de uma conversa de Ioannis sobre um acerto entre os Correios e a Varig Log para que a Skymaster não tivesse questionado seu contrato para prestação de serviços na Rede Postal Noturna (RPN).