Um detido na base naval norte-americana de Guantánamo, em Cuba, tentou suicidar-se, mas foi impedido pela ação de militares e médicos no local, informou uma fonte oficial. O Comando Sul dos Estados Unidos, com sede em Miami (Flórida), indicou que um "combatente inimigo" tentou suicidar-se na segunda-feira cortando os braços.

O detido, que estava em uma sala sob constante supervisão de equipe de saúde mental, foi levado ao hospital da base para que recebesse imediato tratamento médico e sua condição é estável. Um porta-voz do Comando Sul disse que não podia fornecer mais detalhes sobre o caso.

Este é a quarta tentativa de suicídio nos últimos 20 meses. Não houve nenhum caso de morte entre os detidos desde que a base em Guantánamo foi estabelecida, segundo dados do Comando Sul.

Na base, onde se localiza uma prisão de alta segurança, há mais de 500 detidos, em sua maioria estrangeiros muçulmanos detidos por suspeita de terrorismo. Outros 200 foram libertados ou transferidos à custódia dos governos de seus países de origem.

AGÊNCIA EFE