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Itapema FM  | 17/02/2011 07h57min

Entrevista: Ziggy Marley

Músico toca com Shakira, Fatboy Slim e Train dia 15 de março em POA

O reggae será uma das batidas mais fortes do Pop Music Festival, dia 15 de março, no estacionamento da Fiergs, em Porto Alegre. A escalação do evento – que tem Shakira, Fatboy Slim e Train no roteiro – inclui duas atrações de inspiração jamaicana: o cantor e compositor Ziggy Marley e a banda gaúcha Chimarruts.

Marley é filho de um dos pilares do reggae: Bob Marley (1945 – 1981), o idolatrado autor de canções como Redemption Song e I Shot the Sheriff. Mas Ziggy tem sua própria trajetória, com discos como Dragonfly (2003) e Love Is my Religion (2006). O mais recente é Family Time (2009), voltado ao público infantil e – assim como o CD anterior – premiado com um Grammy.

Ziggy já veio a Porto Alegre em 1996 e 2006, e nesta última ocasião chegou a jogar bola em uma quadra no bairro Navegantes. Falando por telefone de um estúdio na Califórnia, na terça-feira, ele adiantou detalhes de seu novo disco. Leia abaixo trechos da conversa.

Zero Hora – Como deverá soar o novo disco?

Ziggy Marley – Vai ser bem reggae, com a minha criatividade. Uma aventura. Um reggae aventureiro. Estamos tocando ao vivo no estúdio. Há menos produção, sem tantos efeitos e programações de computador. Há vários temas: política, espiritualidade, coisas pessoais... Espero conseguir lançá-lo nos próximos dois ou três meses.

ZH – Você já veio muitas vezes ao Brasil, não?

Marley – Sim, fui muitas vezes. Amamos ir ao Brasil. Somos grandes fãs do futebol brasileiro. Eu cresci jogando futebol. Quando éramos jovens, o pai nos falava do Pelé, então adoramos o Pelé, o Rei do Futebol.

ZH – Do ponto de vista do artista, é especial tocar no Brasil?

Marley – Na última vez em que estive aí, fiquei bem surpreso ao ver o quanto as pessoas conheciam minhas canções. O pessoal conhecia as músicas do Bob, mas também as minhas. Quero muito voltar, foi muito empolgante descobrir isso.

ZH – Você estará em um festival com uma banda de reggae daqui, a Chimarruts, e também Shakira, Fatboy Slim e Train. É diferente tocar numa noite assim?

Marley – É diferente porque não se pode tocar tanto quanto se gostaria. Mas é bom porque você pode ver outros músicos e tocar para uma plateia misturada, não só o seu próprio público. Adoro tocar em festivais. Estou na expectativa de ver esses outros artistas, ainda não vi nenhum deles ao vivo. Vai ser especialmente interessante ver o reggae brasileiro.

ZH – Como será o repertório?

Marley – Ainda vamos decidir. Tenho certeza de que vai ser legal, e as pessoas vão gostar. Talvez uma ou duas músicas do Family Time, coisas do Love Is my Religion e do Dragonfly, canções do meu pai e talvez alguma coisa do álbum novo.

ZH – Na outra vez em que você esteve aqui, disse algo como “Se a plateia for legal, vou tocar algumas músicas do Bob Marley...”

Ziggy – (Risos)

ZH – Isso depende do astral no palco?

Ziggy – Sim, vai um pouco do astral, do clima.

ZH – É muito diferente tocar no Brasil do que, por exemplo, nos Estados Unidos?

Ziggy – Na verdade, não. A música que tocamos e cantamos vem do espírito, então não julgamos a plateia, se é barulhenta ou não. O que fazemos tem uma proposta, estamos mergulhados na proposta. A proposta é a razão de estarmos ali, não pelo fato de a plateia aplaudir mais ou ser mais empolgada.

LUÍS BISSIGO, ZERO HORA

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