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 | 25/08/2005 20h22min

Ex-Ferrari de Maradona é arrematada por R$ 1,6 milhão

Leilão na internet terminou nesta quinta com mais de 100 lances

O leilão na internet de uma Ferrari F355 Spider que pertenceu ao ex-jogador argentino Diego Armando Maradona foi encerrado nesta quinta. O automóvel, avaliado em US$ 210 mil, foi arrematado por US$ 670,1 mil (cerca de R$ 1,6 milhão) por um comprador identificado como CGBLANCO.

De acordo com Juan Martín de la Serna, gerente geral do portal MercadoLibre.com, que promoveu o leilão, mais de 100 mil pessoas acessaram a página onde o carro italiano fabricado em 1996 estava sendo leiloado.

– O vendedor deve estar muito feliz porque o valor alcançado foi astronômico. Foram recebidas mais de cem mil visitas e 153 ofertas válidas – afirmou.

O responsável pelo site reconheceu que, embora esperasse mais ofertas, ao longo desta quinta houve várias delas, inclusive uma de US$ 7 milhões, desprezada por não ter sua autenticidade comprovada.

– Chegou uma oferta de US$ 7 milhões, mas não pudemos verificá-la. Tivemos que desprezá-la porque não possuía a menor lógica – disse.

Juan Martín declarou que o vendedor, identificado como Jorge, deve acertar os detalhes da negociação com o comprador nos termos de um acerto privado.

O empresário disse que não sabe a identidade do novo dono da Ferrari leiloada, e que seu nome será revelado apenas com o consentimento do próprio comprador.

A empresa ainda não entrou em contato com o vendedor do automóvel, que o adquiriu sob registro da empresa Maradona Produções SA em uma concessionária de Buenos Aires.

Apesar do alto valor da negociação, o gerente do MercadoLibre.com assegurou que a venda só proporcionará ao site dez pesos (cerca de US$ 3), já que nas transações de veículos e imóveis o portal cobra apenas a publicação do interesse.

– Para o vendedor, praticamente não há custo algum. Não há uma comissão sobre a venda – assegurou.

Juan Martín, no entanto, afirmou que a equipe do site está “muito feliz” pela negociação e pela publicidade do caso, que, na avaliação dele, deu uma “clara demonstração de que a internet pode servir para esse tipo de vendas”.

AGÊNCIA EFE
 
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