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 | 10/08/2005 10h53min

Produção da indústria do RS acumula no ano queda de 3,1%

Estado foi o único a apresentar resultado negativo no semestre

A indústria do Rio Grande do Sul recuou 2,2% em junho no confronto com o mesmo mês de 2004. Os indicadores para períodos mais abrangentes apresentaram resultados distintos, recuo de 3,1% no acumulado no ano, e expansão de 1,6% no acumulado nos últimos 12 meses. Os resultados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional foram divulgados nesta quarta, dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apenas o Rio Grande do Sul assinalou resultado negativo no fechamento do semestre, frente ao mesmo período do ano passado, com a principal pressão concentrada em máquinas e equipamentos, por conta do cenário desfavorável, deste início de ano, para o setor agrícola.

Dez dos 14 ramos pesquisados contribuíram para a performance negativa nesse período. Os principais destaques foram para máquinas e equipamentos (-19,7%), outros produtos químicos (-5,7%) e fumo (-5,8%). Os segmentos de alimentos (5,4%) e calçados e artigos de couro (5,0%) exerceram as maiores pressões positivas.

No acumulado do ano, com aumento superior aos 5% registrado no total do país, situaram-se as indústrias do Amazonas (20,2%), Paraná (8,0%), Minas Gerais (7,7%), Goiás (6,9%), Santa Catarina (6,5%), São Paulo (6,3%), Ceará (6,1%) e Pará (5,2%).

Segundo o indicador mensal, a queda de 2,2% na produção da indústria gaúcha foi determinada, sobretudo, pelos desempenhos negativos de sete dos 14 ramos pesquisados. Dentre estes, os mais expressivos foram: refino de petróleo e produção de álcool (-16,6%), outro produtos químicos (-10,9%) e máquinas e equipamentos (-9,6%). Por outro lado, os maiores aumentos no cômputo geral vieram de fumo (5,9%) e alimentos (5,0%).

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, a indústria gaúcha mostrou menor queda neste último (-2,9%), o que atenuou um pouco a trajetória de desaceleração da atividade industrial, iniciada no quarto trimestre de 2004 (2,6%). Sete setores aumentaram suas participações na composição da taxa global, onde os ganhos mais relevantes vieram de fumo (de -22,7% para 1,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (de -10,0% para 0,2%).

 
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