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 | 08/03/2005 23h33min

Marcílio poder ir a julgamento no TJD na próxima terça

Segundo presidente da FCF, time não será julgado por tiro em estudante

O Marcílio Dias poderá ser julgado na próxima terça, dia 15, pela confusão entre torcedores na partida contra o Joinville no último domingo, em Itajaí, pela abertura do quadrangular do Catarinense.

Nesta terça, a diretoria técnica da Federação Catarinense de Futebol entregou ao presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Adilson Alexandre da Silva, a súmula da partida. Após uma briga entre torcedores do Marcílio e do Joinville, o estudante Rafael César Bueno, de 19 anos, levou um tiro na cabeça.

Imagens da RBS TV, além de um boletim de ocorrência registrado por um primo de Rafael,  indicam que o disparo aconteceu dentro do Estádio Hercílio Luz.

De acordo com o assessor jurídico da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rodrigo Capella, o Marinheiro for condenado terá que buscar um novo espaço para receber o Guarani, de Palhoça, no dia 20 de março. Não há limite mínimo de distanciamento para estabelecer um novo local da partida.

– Ele (Marcílio) pode jogar em qualquer estádio da região que esteja em condições de abrigar uma partida do Catarinense. O espaço, no entanto, terá que ser vistoriado – explica Capella.

O presidente da FCF, Delfim Pádua Peixoto Filho, fará nesta quarta uma visita à família de Rafael. O dirigente lamentou o episódio e informou que a entidade vai colaborar com a polícia na investigação do incidente.

Delfim explica que a única medida legal que a entidade pode tomar só diz respeito aos objetos lançados dentro do campo durante o jogo.

O presidente da FCF isenta de culpa tanto a Polícia Militar quanto a direção do Marcílio Dias. Para Delfim, a PM fez o correto isolamento das torcidas durante o jogo. O dirigente também considerou eficientes as obras que a direção do Marinheiro realizou antes da partida – construiu uma saída especial e colocou banheiros móveis para a torcida visitante.

– Nós vamos avaliar as imagens para identificar quem participou da confusão e estas pessoas não entrarão mais no estádio. Tem que ver também como a arma entrou no estádio – disse Delfim.

Com informações do Jornal de Santa Catarina.

Mural: Você se sente seguro nos estádios?

 
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