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 | 19/09/2001 08h52min

Tenente que matou tenista deverá ser submetido a júri popular

O tenente da BM Paulo Sérgio de Souza, 41 anos, responsável pela morte do tenista Thomás Feltes Engel, 16, deve responder por homicídio doloso no Fórum de São Leopoldo. Ontem pela manhã, a promotora de Justiça das Auditorias Militares Sandra Goldman Ruwel anunciou que o caso está fora da alçada da Justiça Militar e encaminhou o Inquérito Policial-militar à Justiça Comum. Em São Leopoldo, a promotora Débora Balzan Lay, que analisa o inquérito da Polícia Civil sobre o caso, adiantou que irá denunciar o tenente por homicídio doloso. A promotora Sandra Goldman concluiu não ter sido acidental (culposo) o disparo que matou o tenista. Pela legislação, se um militar mata um civil com a intenção de fazê-lo ou assumindo esse risco (homicídio doloso), a competência é da Justiça Comum. A decisão da promotora depende de ratificação da juíza auditora substituta da 1ª Auditoria da Justiça Militar, Karina Dibi Kruel do Nascimento. Dois inquéritos, um civil e outro militar, foram abertos para apurar a morte. Na Polícia Civil, o tenente foi indiciado por homicídio doloso. Se, na análise do Inquérito Policial-militar (IPM), a promotora concluísse que o homicídio era culposo, a atribuição para julgá-lo poderia ser da Justiça Militar. A promotora concluiu que o crime não foi acidental em razão de contradições presentes nos depoimentos do tenente. Na primeira versão que apresentou, ainda no quartel, Souza disse que disparou contra Engel para se defender, por achar que o rapaz estava armado. Mais tarde, sustentou que apenas ouviu o tiro, sem poder explicá-lo, já que não mantinha o dedo no gatilho.

ITAMAR MELO
 
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