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Ferrugem faz México modificar regras para importação de soja

Até outubro de 2004, Brasil exportou 447 mil toneladas para o país

O México tornou mais rigoroso o controle para a soja na tentativa de conter a altamente contagiosa ferrugem asiática, que já está presente em nove Estados norte-americanos.

O México produz sua própria soja, mas também a importa de outros países. O país informou que estava impondo três novas exigências sobre as tradicionais regras para importação para se proteger contra o fungo, que pode comprometer até 80% da safra.

– O governo do México intensificou suas exigências sobre a importação para evitar a entrada da ferrugem – afirmou o Ministério da Agricultura em comunicado.

A partir de 1º de dezembro, as importações de soja devem ser certificadas por autoridades ou por companhias reconhecidas internacionalmente para garantir que o carregamento não contenha mais de 2% de materiais não-soja.

– São apenas materiais vegetais, como folhas ou talos – afirmou o ministério, explicando o que seriam materiais não-soja.

Os embarques de soja para o México também devem ser desinfetados na origem ou na fronteira. Importadores deverão destruir os resíduos vegetais após o processamento do grão.

O USDA confirmou a presença da ferrugem asiática nas lavouras de soja do Alabama, Arkansas, Flórida, Georgia, Louisiana, Mississippi, Missouri, Carolina do Sul e Tennessee.

No Brasil, na atual safra, a doença foi encontrada nos Estados de Goiás, Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Maranhão.

De janeiro a outubro de 2004 o Brasil exportou para o México 447 mil toneladas de soja, segundo a Secretaria de Comércio Exterior.

As informações são da agência Reuters.


 
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