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 | 07/04/2001 14h39min

Guga e Oncins perdem no detalhe para Rafter e Hewitt

Com a vitória na partida de duplas, neste sábado, Austrália abre 2 a 1 no duelo

Foram três tiebreaks, e nos três deu Austrália. A sorte não ajudou o Brasil na partida de duplas do confronto entre os dois países válido pelas quartas-de-final da Copa Davis. No jogo, disputado neste sábado na arena erguida na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, a entrosada dupla formada por Patrick Rafter e Lleyton Hewitt superou a vitoriosa parceria brasileira entre Gustavo Kuerten e Jaime Oncins por 3 sets a 0, parciais de 7/6 (9/7), 7/6 (7/3) e 7/6 (7/5). O placar do duelo por uma vaga nas semifinais da competição entre países mais importante do tênis mundial agora é favorável à Austrália: 2 a 1. O Brasil entra em quadra neste domingo sob a pressão de não poder perder nenhuma das duas partidas. A primeira delas ocorre às 10h, quando Guga encara Hewitt no jogo que reúne os jogadores número 1 de ambos os países. Em seguida, jogam Meligeni e Rafter – dependendo da definição do confronto já ter ocorrido, esta partida deve ter seus jogadores alterados pelos capitães de Brasil, Ricardo Acioly, e Austrália, John Fitzgerald. A partida de duplas fora cercada de suspense durante toda a semana de treinos, quando os capitães fizeram questão de não revelar quem jogaria por cada equipe. Pelo lado australiano, os indicados eram Rafter e Wayne Arthurs, mas a lesão de Rafter na partida contra Guga e a parceria que vinha desenvolvendo com Hewitt no circuito da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) indicavam que a parceria em quadra poderia ser Rafter/Hewitt ou ainda Hewitt/Arthurs. Do lado brasileiro, Acioly não desmentiu a hipótese de utilizar a dupla com Oncins e Alexandre Simoni, que estreou na Davis com vitória sobre Marrocos, na primeira rodada deste ano. No fim, deu a lógica: Guga e Oncins entraram na arena pelo Brasil e Rafter e Hewitt representaram a Austrália – as atuações juntos nos últimos torneios da ATP já visavam a isso, e a desist~encia na partida contra Guga foi para que Rafter se poupasse para jogar duplas e mais uma partida de simples, domingo. Entrosados e cometendo pouquíssimos erros, os australianos conseguiram o que ninguém conseguira até hoje: derrotar Guga e Jaiminho pela Davis em solo brasileiro. O equilíbrio da partida veio das arquibancadas – o empurrão da torcida levava a parceira brasileira à frente, mas nunca o suficiente para ameaçar a vitória dos australianos. A má sorte de Guga em tie-breaks nos últimos meses parece ter contagiado a dupla, que perdeu três seguidos e não conseguiu fechar sequer um set sobre a Austrália. No fim da partida, Guga lamentava o azar enquanto Oncins, emocionado, garantia que neste domingo estará na arena para incentivar os companheiros a buscar as duas vitórias necessárias para que o Brasil alcance as semifinais da Davis.

Cláudio Silva / DC


Foto:  Cláudio Silva  /  DC


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