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Presidente do PFL nega acordo com o governo sobre reforma

Bornhausen classificou de balela o acerto fechado com a oposição

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), chamou de "balela" o acordo fechado entre o governo e a oposição em torno da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ele negou que tenha feito acerto sobre a votação das duzentas emendas ao texto da Previdência e afirmou que elas serão votadas na CCJ. A reunião iniciou nesta quarta, dia 1º, por volta do 12h.

O acordo foi confirmado durante a manhã pelo relator da reforma, senador Tião Viana (PT-AC). De acordo com ele, o texto aprovado pelos deputados seria mantido pelos senadores, e uma emenda paralela com os pontos modificando o texto seria discutida depois, na Câmara dos Deputados.

Tião Viana adiantou que os ajustes estudados seriam os seguintes: o subteto nos Estados seria definido em lei pelas assembléias legislativas, os portadores de doenças incapacitantes teriam dobrados os limites de isenção de contribuição previdenciária (de R$ 2.440 para R$ 4.800), isenção dos inativos que recebem até R$ 2.880, controle social da previdência e inclusão no sistema de pessoas com baixa renda.

O presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PFL-MA), informou que serão realizadas duas reuniões – uma nesta quarta, dia 1°, e outra na próxima terça, dia 7. Também esclareceu que a seqüência de apreciação será a seguinte: emendas aditivas, supressivas, substitutivas, modificativas.

As informações são da Agência Brasil.

 
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