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 | 16/07/2003 10h39min

Produção gaúcha cresce 3,5% em maio

Parque do Estado acumula variação de 1,5% nos primeiros cinco meses do ano

A produção industrial gaúcha contrariou a média nacional e cresceu, em maio, 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. No confronto com abril deste ano, a variação foi positiva em 1,1%. Nos cinco meses de 2003, o acumulado chega a 1,5% e, nos últimos 12 meses, a 2%. No país, o índice apresentou um movimento de -0,3%, segundo dados apresentados nesta quarta, dia 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expansão observada no Estado gaúcho decorre das taxas positivas apresentadas por nove dos 19 gêneros. Só a mecânica (31,1%), com o melhor resultado desde outubro de 2002 e beneficiada pela produção de colhedeiras e tratores agrícolas, foi responsável por quase cinco pontos percentuais de participação na taxa global, sendo o seu efeito positivo parcialmente neutralizado pelos 10 ramos que apresentaram desempenhos negativos. A segunda contribuição mais relevante foi exercida por material de transporte (14,0%). Em contrapartida, as quedas de química (-6,1%), vestuário e calçados (-13,5%) e fumo (-6,4%) destacaram-se como os principais impactos negativos.

Além do Rio Grande do Sul, outras cinco regiões do Brasil tiveram crescimento na comparação maio 2003/maio 2002. Espírito Santo (23,0%) e Bahia (17,4%) alcançaram as taxas mais elevadas. Em seguida, em termos estaduais e depois do parque gaúcho, vem o Paraná, com taxa de 1,7%. Notou-se variação positiva ainda no Nordeste (5,1%) e na região Sul (0,7%). Entre as áreas com resultado negativo, na comparação com maio de 2002, as maiores quedas de produção foram registradas por Pernambuco (-7,4%) e Ceará (-5,0%). Também com índices negativos figuraram: Santa Catarina (-3,0%), Minas Gerais (-2,7%), São Paulo (-2,1%) e Rio de Janeiro(-0,4%).

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a liderança do crescimento industrial permaneceu com a indústria capixaba, cujo resultado (22,0%) foi apoiado em setores de exportação, como o de papel e papelão (56,0%) e de extração de petróleo (55,6%).


 
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