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 | 04/03/2009 04h52min

Inter recebe União-MT sem ligar para os fracassos na Copa do Brasil

O clube já foi eliminado por times pequenos em outras edições do torneio

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Os fantasmas de trágicas eliminações na Copa do Brasil já não arrastam suas correntes no Beira-Rio. O técnico Tite e os jogadores concordam que jogar bem é o melhor antídoto para evitar uma nova surpresa contra o modesto União, de Rondonópolis (MT), às 19h30min de hoje, no Beira-Rio. Para avançar na competição, o Inter, derrotado por 1 a 0 no jogo de ida, precisa vencer por diferença de dois gols.

— O fantasma ainda existiria se fosse o mesmo elenco dos anos anteriores. Agora, é tudo diferente. Vamos tentar fazer um gol cedo para que o time deles se abra — projeta Nilmar, antevendo uma retranca.

O próprio centroavante foi protagonista de uma das tantas experiências fracassadas do Inter na Copa do Brasil. Dia 26 de março de 2003, ainda no início da carreira, ele entrou nos minutos finais da vitória por 2 a 1 contra o Remo, no Beira-Rio. Como o Inter havia perdido por 1 a 0 o primeiro jogo, acabou eliminado.

O plano de Nilmar é, claro, o mesmo de Tite. O técnico espera de seu time uma intensa produção ofensiva e rigor na marcação para tentar sufocar o União. E pede carinho aos torcedores quando as jogadas não derem certo.

— No Gauchão, fizemos a nossa parte. Mas ainda estamos devendo na Copa do Brasil — assume.

Para o vice de futebol Fernando Carvalho, a garantia de que o passado não tem chance de voltar a assombrar reside no status adquirido pelo clube a partir de 2006, ano das conquistas da Libertadores e do Mundial. E, também, na qualidade técnica do grupo, segundo ele muito superior à de anos anteriores.

Ontem, Carvalho sorria ao lembrar “o dilúvio” que se abateu sobre Porto Alegre na noite de 25 de abril de 2001. Sem forças, o time empatou em zero com o Fortaleza e caiu fora do torneio.

— Atingimos outro patamar. Hoje, nosso time é mais maduro, vai para a decisão e ganha — afirma o dirigente, evocando os recentes títulos da Sul- Americana, no ano passado, e do primeiro turno do Gauchão, domingo.

A escalação ficou confirmada no treino de ontem, de portões fechados. Como se cogitava, Tite altera o esquema. Retira o volante Sandro e dá sequência a Andrezinho, de elogiada participação no Gre-Nal, para tornar a equipe mais agressiva.

Com dores no tornozelo esquerdo, D’Alessandro ainda protegeu o local com uma bolsa de gelo, antes do início da concentração. Apesar das queixas, ele assegura presença no jogo de hoje.

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