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Oposição na Venezuela planeja mais manifestações nesta sexta

A oposição na Venezuela planeja novas manifestações de grande porte para esta sexta, dia 3, enquanto espera que as dificuldades econômicas provocadas pela greve no setor petrolífero atinjam o presidente Hugo Chávez. A greve de 33 dias interrompeu o fornecimento de petróleo da nação, a quinta maior exportadora do produto no mundo, causando o aumento dos preços e prejudicando as reservas dos países dependentes de petróleo, além de filas imensas para abastecer na Venezuela.

Mas Chávez, que tentou retomar as operações na gigante estatal PDVSA com a ajuda de trabalhadores leais ao governo e aposentados, disse que a paralisação nunca iria atingir o objetivo de forçar a realização de eleições antecipadas. O presidente afirmou que o fornecimento de petróleo irá voltar ao normal em poucas semanas, mas seus opositores argumentam que o processo de normalização levaria pelo menos quatro meses.

Nessa quinta, dia 2, o líder da oposição, Carlos Ortega, disse aos grevistas para interromperem o pagamento de impostos, em uma nova tentativa de prejudicar o governo. Também anunciou uma passeata nesta sexta em frente ao quartel-general das forças armadas em Caracas.

Ortega apelou às Forças Armadas da Venezuela para que ajudem a obter a libertação de um general dissidente da Guarda Nacional que participou do golpe para derrubar Chávez em abril e que continua preso, apesar de uma ordem judicial para que seja solto. Os grevistas incentivaram os soldados a desobedecerem a ordens de Chávez, mas afirmam não estar tentando repetir o golpe que afastou por alguns dias o presidente do poder em 2002.

A manifestação de sexta-feira será uma prévia de uma passeata em direção ao palácio presidencial no centro de Caracas. A data para o protesto ainda não foi anunciada. A oposição pretende realizar um plebiscito no dia 2 de fevereiro sobre a permanência ou não de Chávez no poder, mas o presidente afirmou que irá ignorar o resultado. O plebiscito, previsto por lei, deveria acontecer no meio do mandato de Chávez, em agosto, mas a oposição exige sua antecipação. As informações são da agência Reuters.

 
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