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 | 17/03/2008 16h45min

ONU deve evitar discutir caso Tibete, dizem diplomatas

Possível agressão a Pequim não ajudaria na solução do conflito

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve manter silêncio sobre os confrontos entre manifestantes tibetanos e a polícia chinesa, por acreditar que uma possível agressão a Pequim não ajudaria na solução do conflito, afirmaram diplomatas nesta segunda-feira. A China é um dos cinco integrantes permanentes do grupo formado ainda por Estados Unidos, Rússia, França e Grã-Bretanha.

— Este assunto não surgirá no Conselho. Isto não tem relação com a paz e a segurança, isto é violência local, um assunto doméstico — disse o representante chinês na órgão da ONU Liu Zhenmin.

Mesmo se a questão fosse colocada para discussão no Conselho de Segurança, a China poderia vetar qualquer tipo de decisão, já que possui decisão de voto.

O representante russo no órgão, Vitaly Churkin, afirmou que ele não acredita que as 15 nações que integram o grupo discutirão a questão do Tibete. Outros embaixadores confirmaram a posição do colega russo. Um diplomata, em condição de anonimato, afirmou que o Conselho deve guardar silêncio sobre o conflito.

— Acredito que a idéia é que se o tema for discutido, será rejeitado pela China e não alcançaremos nada — afirmou.

Ataques

A China denunciou hoje a realização de ataques por ativistas pró-Tibete contra as embaixadas do país, horas antes do final de um prazo dado para que os responsáveis pelos distúrbios em Lhasa, a capital tibetana, se entregassem. Mais cedo, o governador da região controlada pela China há 50 anos anunciou que pelo menos 16 pessoas teriam morrido nos confrontos em Lhasa, capital da província, enquanto o governo tibetano exilado na Índia diz que dezenas já morreram.

O Ministério das Relações Exteriores anunciou que o governo chinês fará todo o possível para preservar integridade territorial do país. A declaração surgiu enquanto cerca de 40 estudantes ocupavam a Universidade Central para Nacionalidades, em Pequim, marcando a chegada das manifestações pró-Tibete à capital chinesa.

Agência Estado
 
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