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 | 03/03/2008 23h46min

Mais de 80 embaixadores recebem relatório da operação colombiana

Chefes das embaixadas do Equador, Francisco Suéscum, e da Venezuela, Pável Rondón, não participaram da reunião em Bogotá

O governo colombiano reuniu nesta segunda-feira em Bogotá 82 embaixadores e chefes de delegações para informá-los sobre a operação área do sábado passado no Equador que culminou com a morte do número dois das Farc, Raúl Reyes.

O encontro foi conduzido pelo ministro das Relações Exteriores, Fernando Araújo, em um salão do Palácio de San Carlos, sede da Chancelaria no centro histórico de Bogotá.

O vice-ministro de Exteriores, Camilo Reyes, e a vice-ministra para Assuntos Multilaterais, Adriana Mejía, acompanharam Araújo, que tinha convocado o Corpo Diplomático antes que o governo equatoriano rompesse relações com a Colômbia e o venezuelano expulsasse os representantes de Bogotá em Caracas.

Com estas decisões, os Executivos de ambos os países reforçaram sua rejeição à missão das Forças Armadas colombianas na qual morreram o porta-voz internacional das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), além de outros rebeldes.

Um porta-voz da Chancelaria colombiana disse que se tratou de "uma reunião de informação da qual participaram 52 embaixadores e 30 chefes de delegação".

Entre eles esteve o embaixador dos Estados Unidos, William Brownfield, mas não os do Equador, Francisco Suéscum, e da Venezuela, Pável Rondón.

Suéscum retornou a Quito no domingo pouco depois de ser chamado a consultas pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, que hoje rompeu relações com a Colômbia, cujo representante em Quito, Carlos Holguín, tinha sido previamente expulso.

Rondón está em Caracas desde o final de novembro do ano passado, quando o governante venezuelano, Hugo Chávez, o chamou para consultas após a decisão do chefe do Estado colombiano, Álvaro Uribe, de cancelar seu papel de mediador na busca de um acordo humanitário sobre reféns com as Farc.

Chávez aprofundou hoje a crise com a ordem de expulsão do embaixador colombiano em Caracas, Fernando Marín, e de todo o pessoal diplomático da mesma delegação.

EFE
 
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