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 | 02/03/2008 00h47min

Secretário dos EUA elogia avanços da Colômbia para aprovação de TLC

Delegação americana visita o país para facilitar a autorização do Tratado de Livre-Comércio no Congresso americano

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Carlos Gutiérrez, que lidera uma delegação que visita a Colômbia para promover o sinal verde no Congresso americano ao Tratado de Livre-Comércio (TLC) com o país, considerou neste sábado que os avanços conseguidos pelos colombianos serão definitivos para a aprovação da iniciativa.

Gutiérrez, acompanhado da secretária de Trabalho, Elaine Chao, e de um grupo de congressistas de seu país, se reuniu em Medellín, capital do departamento (Estado) de Antioquia (noroeste), com o presidente Álvaro Uribe, destacando o "interesse pela Colômbia" da comitiva que promove o TLC.

Na visita, a quarta feita por funcionários e legisladores americanos ao país em menos de seis meses, Uribe reconheceu as "dificuldades da Colômbia", mas acrescentou que também há coisas boas, como o papel que desempenhado por organismos governamentais.

Gutiérrez disse que os legisladores de seu país estão gratamente surpreendidos pelos adiantamentos e os qualificou de "impressionantes".

Chao destacou que a Colômbia é um aliado para os EUA e expressou sua aprovação por estar em um país do qual disse ter "aprendido muito".

Uribe explicou aos funcionários e congressistas americanos a forma como são distribuídos os incentivos dos empresários e trabalhadores colombianos na saúde, previdência e riscos profissionais.

Insistiu em que a presença da delegação americana é muito importante porque ajuda a facilitar a aprovação do TLC no Congresso dos EUA, e isso levaria a criar empregos que contribuiriam para resolver os problemas de pobreza no país.

Para o TLC entre Colômbia e EUA, assinado em novembro de 2006, falta a ratificação do Congresso americano, onde a maioria democrata condiciona sua aprovação a melhorias em direitos humanos e garantias sindicais.

A missão, que terminará sua visita neste domingo, visitou também bairros pobres no oeste de Medellín, onde o governo promove programas de desenvolvimento em diferentes campos e nos quais são beneficiados os deslocados pela violência.

Um relatório entregue pela Embaixada dos EUA indicou que no ano passado mais de 90% das exportações da Colômbia para os EUA entrou livre de encargos devido a programas americanos unilaterais de preferências comerciais, como as outorgadas aos países andinos por sua luta contra as drogas.

Estas preferências, conhecidas como ATDPEA (na sigla em inglês), foram prorrogadas ontem por mais dez meses.

A extensão das preferências beneficia a Colômbia enquanto o TLC aguarda aprovação.

 
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