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 | 26/02/2008 16h51min

Próximo presidente dos EUA não dará urgência a relações com a América Latina

Única melhora pode estar relacionada com Cuba, diz especialista

O próximo presidente dos Estados Unidos — seja republicano ou democrata — não estará pressionado a colocar "um caráter de urgência" nas relações com a América Latina, disse Peter Hakim, presidente do Diálogo Interamericano (Inter-American Dialogue), de Washington.

Hakim, que falou na Canning House, instituição britânica dedicada às relações com a América Latina, quis dissipar a idéia que qualificou de "equivocada" segundo a qual a mudança no governo da Casa Branca seria positiva para a região.

— Nada do que ocorre atualmente nos EUA estimula uma mudança. Não é que haja uma falta de idéias ou que não se reconheça a importância da região, mas não há uma reivindicação real de mudanças nas relações (hemisféricas) — explicou o especialista americano.



 

 

 

Hakim disse que isso se deve principalmente pelo fato de a América Latina "estar hoje muito melhor", sobretudo em termos econômicos, que quando o presidente George W. Bush chegou ao poder. Para ele, a única melhora que se pode esperar da próxima administração é nas relações com Cuba, embora isso não tenha como se prever, disse, até mesmo depois das eleições.

Assim, apesar de estarem a meses controlando o Congresso, os democratas "não introduziram novas leis" para facilitar os contatos com Cuba e não acabaram com as restrições que pesam sobre as viagens ou as remessas de dinheiro.

Cuba é um tema delicado, reconheceu, e ninguém quer se ocupar de algo que não é central para a política dos EUA e tem, além disso, "duvidosos benefícios políticos" para qualquer dos candidatos.

EFE
 
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