Celso Roth deverá manter a escalação que usou no primeiro coletivo que comandou no Estádio Olímpico, na tarde desta terça-feira, na sua reestreia como técnico do Grêmio diante do Esportivo, nesta quinta. Com três volante e dois centroavantes, Roth deve mandar a campo Victor; Paulo Sérgio, Leo, Pereira e Bruno Teles; Eduardo Costa, Willian Magrão, Maylson e Roger; Perea e Tadeu.

— Gostei do que eu vi (ontem), sim. Mas eu acho que a gente tem que colocar em prática. E não tem oportunidade melhor do que quinta-feira.

Roger é a peça chave da movimentação do ataque, função que exercia com Vagner Mancini, além de principal homem da bola parada.

— Nós temos que aproveitar as características de todos. E o Roger tem uma característica altamente técnica, que funcionará bem dentro de um coletivo. Nós estamos armando uma equipe com três jogadores de contenção no meio-campo, que tem uma saúde muito grande porque são jovens, e colocamos o Roger na frente deles para armar esta nossa equipe, e ele também colabora no sentido de vir buscar espaço. Mas é um jogador que tem a qualidade, o lançamento longo, o passe curto, o drible — afirmou Roth.

Com as ausências de Anderson Pico, suspenso, e Hidalgo, recuperando-se de lesão, Bruno Teles será o titular da lateral-esquerda. Maylson deverá desempenhar a função de terceiro homem de meio-campo:

— É um meia que está com uma função um pouquinho mais defensiva, mas quando se solta vai chegar como meia. Porque o grande diferencial do futebol hoje é a surpresa, e a surpresa de quem vem de trás — esclarece Roth.

Após dois dias à frente do time tricolor, Roth considera que a sintonia com os jogadores está evoluindo. Quanto à cobrança externa, respondeu, sorrindo:

— A partir do momento em que anunciaram o meio nome, a cobrança estava aí.