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 | 19/02/2008 16h01min

Pré-candidatos à Casa Branca pedem que Cuba liberte presos políticos

Hillary, Obama e McCain defenderam transição democrática para fim do embargo

Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton, Barack Obama e John McCain reivindicaram nesta terça-feira a libertação de prisioneiros políticos mantidos pelo governo cubano, depois de Fidel Castro ter anunciado sua renúncia. Os três também opinaram que os EUA deveriam viabilizar meios de encorajar uma transição democrática na ilha.

— Precisamos de um presidente que trabalhe com os países do mundo, na Europa e no hemisfério ocidental, para incentivar Cuba a aderir à comunidade internacional de nações e tornar-se uma democracia. E eu certamente o farei como presidente — assegurou Hillary, durante um jantar de campanha em Ohio, onde disputará as primárias do Partido Democrata em 4 de março.

Numa declaração divulgada por seu comitê de campanha, a senadora por Nova York prometeu que, se eleita, engajará para esse fim os parceiros dos EUA na Europa e na América Latina "e aqueles que desejam que os Estados Unidos desempenhem um papel construtivo no mundo e que participem de uma transição para a democracia em Cuba". O também senador Obama, que disputa a indicação democrata com Hillary, defendeu que os EUA se preparem para a normalização das relações com a ilha e para a amenização do embargo ao país comunista depois de cinco décadas, caso o governo cubano comece a conduzir o país na direção de mudanças democráticas. Para ele, a renúncia de Fidel "deveria marcar o fim de um período negro na história de Cuba".

— A renúncia de Fidel Castro é um primeiro passo essencial, mas ainda insuficiente para dar liberdade a Cuba — declarou Obama. — O futuro de Cuba deveria ser determinado pelo povo cubano, e não pela sucessão por um regime antidemocrático — prosseguiu.

Já o senador McCain, virtual vencedor da candidatura republicana à Casa Branca, observou que "a liberdade ainda não está ao alcance das mãos do povo cubano", apesar da renúncia de Fidel:

— Precisamos pressionar o regime cubano a libertar incondicionalmente todos os prisioneiros políticos, a legalizar os partidos políticos, os sindicatos e imprensa livre, além de realizar eleições monitoradas por inspetores internacionais.

Confira imagens da trajetória do líder cubano

Agência Estado
 
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