A derrota por 4 a 2 para o Milan na final do Mundial de Clubes deve custar o emprego do técnico Miguel Ángel Russo no Boca Juniors. Os jornais argentinos chegaram às bancas nesta segunda-feira dando como certa a saída do treinador após o fracasso de Yokohama.

O presidente do clube argentino, Pedro Pompilio, já estaria trabalhando nos bastidores para contratar um novo técnico. O perfil procurado é de um profissional identificado com a torcida xeneize, que amenizaria um pouco às criticas à nova gestão.

Os nomes especulados para assumir o Boca são os do jogador Guillermo Barros Schelotto e do técnico Carlos Bianchi. O ex-jogador Diego Cagna, atualmente técnico do Club Atlético Tigre, também é cotado, mas com menos força.
 
Schelotto ainda não se aposentou do futebol – atualmente joga no Columbus Crew, dos Estados Unidos – e já declarou que pretende atuar por mais alguns anos antes de iniciar a carreira de treinador. Assim, Bianchi desponta como favorito para regressar à Bomonera.

– Bianchi tem as portas abertas – declarou Pompilio no último dia 2 de novembro.

A principal missão do dirigente, no entanto, seria convencer Bianchi a voltar ao futebol, depois dele ter anunciado sua aposentadoria em fevereiro de 2006. O treinador é idolatrado pela torcida do Boca Juniors, time com o qual conquistou três vezes a Copa Libertadores.