Na Divisão Especial do Campeonato Catarinense de Futsal, que contou com a participação dos dois melhores times do Brasil na atualidade – Joinville e Jaraguá do Sul –, quem venceu foi o Colegial, de Florianópolis.

– É como se fosse Davi contra Golias. Os atletas não jogaram por salários, mas pela camisa – afirma o presidente Silvio Bleyer.

De acordo com o presidente, a faixa salarial dos jogadores é de R$ 3 mil, sendo o teto de R$ 5 mil. Para o capitão Alvinho, a união do time fez a diferença.

– Não tinham picuinhas entre os jogadores, estávamos concentrados para vencer. Acho que o segredo, também, foi que o time sempre tentou manter uma base de um ano para o outro – disse.

Outro diferencial, segundo o treinador Valci Moreira, há 35 anos no clube, foi ter a base formada por jogadores da Grande Florianópolis. Dos 15 inscritos na competição, 10 são da Capital ou de cidades vizinhas.

Um deles é Alvinho, que há 16 anos está no clube – começou a treinar quando estudava na quinta série do Colégio Catarinense, mantenedor do Colegial.

Apesar de enfatizar a importância dos formados em casa, foram três ex-jogadores do Joinville que tiveram atuação destacada: o goleiro Diogo, o ala Marinho e o ala-pivô Jorge Alex.

Diogo fez sua última partida pelo Colegial. Ele irá defender a Malwee em 2008 e volta a disputar uma competição nacional.