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 | 27/11/2007 22h59min

Aristizábal se espelha em Luxemburgo e Parreira para ser técnico

Atacante colombiano confirmou aposentadoria e intenção de ser treinador

O atacante colombiano Aristizábal, que confirmou nesta terça a aposentadoria do futebol profissional e seguirá para a carreira de técnico, irá ao Brasil para aprender com nomes como Wanderley Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira. No último domingo, Aristizábal sofreu uma ruptura dos ligamentos cruzados do joelho esquerdo na vitória de 1 a 0 do Atlético Nacional sobre o Once Caldas, pelas semifinais do Torneio Clausura Colombiano.

Como a lesão é grave, ele resolveu adiantar seus planos e iniciar de uma vez o processo para ser treinador, pois desta forma estaria ligado a uma atividade à qual dedicou 22 anos de sua vida.

– Quero me preparar um pouco para continuar em contato com o futebol. Quero aprender com os técnicos com quem trabalhei principalmente no Brasil, como Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira, e quero aprender muito com eles para um dia poder exercer a profissão – disse o ex-atacante.

Aristizábal foi comandado por Luxemburgo em sua passagem pelo Curzeiro, no ano de 2003. Ele defende que ex-jogadores de futebol assumam como técnicos por estarem ligados ao esporte:

– Há pessoas que fazem cursos de técnico e não têm nada a ver com o futebol. Sou contra isso porque uma pessoa assim não pode ficar acima de outra que dedicou tanto tempo à prática do esporte – ressaltou.

O jogador, que marcou mais de 340 gols na carreira – 147 deles no Brasil – disse que não pode "deixar o futebol da noite para o dia" e quer começar como técnico justamente no Atlético Nacional, clube no qual surgiu para o futebol e último que defendeu na carreira.

Além de jogar no Atlético Nacional em diferentes épocas (1990-1993, 1994-1997 e 2005-2007) e Deportivo Cali (1999), ambos equipes da Colômbia, Aristizábal atuou no Valencia, da Espanha (1994). No Brasil, vestiu as camisas de São Paulo (1997-1998), Santos (1999-2000), Vitória-BA (2002), Cruzeiro (2003) e Coritiba (2004).

Pela seleção colombiana, ele foi campeão da Copa América de 2001, disputada em seu país. E acredita que, após ficar ausente de duas Copas consecutivas (2002 e 2006), a equipe de hoje deve pensar mais nos resultados que em jogar bonito para conquistar a vaga.

AGÊNCIA EFE

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