Mesmo jogando abaixo do que pode, o sérvio Novak Djokovic, terceiro cabeça-de-chave do Aberto dos Estados Unidos, conseguiu derrotar o argentino Juan Monaco por 7/5, 7/6 (7-2), 6/7 (6-8) e 6/1 e com isso passou às quartas-de-final do último Grand Slam da temporada. Djokovic enfrentará agora o espanhol Carlos Moyá, 17º favorito ao título.

Foi uma partida dura para Djokovic. No primeiro set, o sérvio teve três chances de quebrar o saque de Monaco até o último game. No entanto, Djokovic aproveitou apenas um, mesmo índice do argentino, que teve apenas uma oportunidade. No game derradeiro, todavia, o terceiro pré-classificado faturou o saque de seu oponente e fechou a parcial em 7/5, após 49 minutos.

No segundo set, Djokovic errou mais que Monaco (19 a 16), mas teve mais que o dobro de bolas sem defesa (25 a 12) e, com muita dificuldade e sanque frio, fechou a segunda parcial no tie-break: 7/6 (7-2), no maior quarto do jogo: 1h18min.

Já na terceira parcial, Djokovic fez sua pior exibição. Mostrando nova precisão cirúrgica, Monaco quebrou o saque do sérvio na única oportunidade que teve, fazendo com que o mesmo corresse atrás e também faturasse um serviço do sul-americano. Com o equilíbrio, novo tie-break, mas com um final diferente. Errando demais (foram ao todo 16 equívocos não-forçados somente no terceiro set), Djokovic não conseguiu fechar a partida e perdeu o set por 6/7 (6-8), em 1h12min.

Se errou demais no terceiro set, Djokovic viu seu adversário jogar mal no quarto. Errando até mais que o sérvio, Monaco não ofereceu resistência ao número três do ranking da ATP, que quebrou por duas vezes o seu saque sem ter sido ameaçado em nenhum momento. Desta forma, Djokovic precisou de apenas 34 minutos para fechar a parcial e o jogo por 6/1.