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 | 02/08/2007 16h42min

Brasil vê no Grand Prix chance de esquecer o Pan

Time busca hepta da competição e vaga nos Jogos de Pequim 2008

O início da temporada de seleções 2007 foi um tanto atípico para o Brasil. Além de não participar da disputa do Montreux Volley Masters, na Suíça, a equipe verde-amarela mandou jogadoras juvenis para a Copa Pan-Americana. Tudo por conta dos apertados calendários dos clubes e da preparação para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Assim, o time chega para o Grand Prix, que começa nesta sexta, com apenas um torneio disputado.

Um dos principais objetivos do técnico José Roberto Guimarães em 2007, o Pan marcou o reencontro da seleção feminina de vôlei com a torcida em uma competição importante, o que não ocorria desde o Campeonato Mundial de 1994. Porém, assim como ocorreu há 13 anos, as meninas do Brasil acabaram caindo diante de Cuba na decisão e tiveram de se contentar com a medalha de prata.

Passada a decepção – visível no semblante das jogadoras durante a entrega de medalhas no Rio –, a seleção brasileira feminina de vôlei retoma a rotina de partidas no Exterior, não raro em horários que obrigam os fãs do esporte a acordarem de madrugada no Brasil, quando os jogos são realizados na Ásia, por exemplo. Na estréia no Grand Prix, pelo menos, o time pega a Holanda em um horário mais cômodo, às 13h (de Brasília).

O maior objetivo agora é bem claro e se cumprido com sucesso poder apagar os tropeços dos anos anteriores em momentos decisivos dos campeonatos internacionais: a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, título que consagraria uma geração de atletas considerada pelo técnico Bernardinho como a de maior potencial na história do Brasil, além de dar a segunda medalha de ouro para o técnico José Roberto Guimarães, campeão com o time masculino em Barcelona 1992.

– Temos que continuar lutando nas próximas competições, pois sempre tivemos um objetivo: os Jogos Olímpicos. Isso não mudou – afirma a oposto Sheilla, considerada uma das melhores atacantes do mundo.

Disputado desde 1993, o Grand Prix tem o Brasil como maior vencedor, com seis títulos (1994, 1996, 1998, 2004, 2005 e 2006). Na busca pelo hepta, a seleção não vai contar com duas de suas jogadoras mais experientes: a levantadora Fofão e a meio-de-rede Walewska. Campeãs italianas pelo Perugia, as duas quase não tiveram dias de folga este ano. Por conta disso, Zé Roberto resolveu dar um descanso a elas ao mesmo tempo em que aproveita para testar novas jogadoras antes da Copa do Mundo, em novembro.

Foi justamente com esta justificativa que o técnico promoveu o corte de Mari, jogadora que iniciou o Pan como titular, mas acabou perdendo a vaga de oposto para Sheilla ao longo da competição. Zé também não poderá contar com Jaqueline, flagrada em um exame antidoping e que ainda estará cumprindo suspensão preventiva de 60 dias.

– O grupo não conta com a Fofão, a Walewska e a Jaqueline, mas é jovem e tem tudo para iniciar bem nesta primeira das quatro semanas de competição. A expectativa é boa – diz a líbero Fabi. – Nosso grupo é formado por jogadoras tranqüilas e com vontade de vencer. Fundamental é que a equipe melhore a cada jogo, para que chegue bem preparada na fase final. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar, mas estamos treinando bastante e temos tudo para fazer uma grande competição – acrescenta a ponteira Érika.

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