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 | 12/11/2002 08h02min

Rigotto irá discutir projeto de termelétrica em Brasília

Um investimento de US$ 800 milhões que a empresa alemã de energia Steag AG pretende fazer no Estado está na pauta do encontro que Germano Rigotto terá com o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, nesta quarta, dia 13, em Brasília. Semana passada, em sua passagem pela capital federal, Rigotto encontrou-se por uma hora e meia com representantes da companhia, que solicitaram sua intermediação junto ao Congresso para aprovar a regulamentação da lei sobre a manutenção dos subsídios ao carvão.

A medida permitiria a construção da Usina Termelétrica Seival, em Candiota. Caso saia do papel, o investimento gerará 500 MW e 500 empregos diretos. Ontem, Rigotto visitou entidades de classe. Em três das quatros associações visitadas, o futuro governador recebeu reivindicações. Sérgio de Miranda, presidente da primeira entidade visitada, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), entregou pela manhã um documento com 11 pedidos referentes à assistência técnica e programas de extensão rural.

Na Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), à tarde, o clima era tão amistoso que um dos vice-presidentes usava um button com o coração da campanha de Rigotto. O presidente da entidade, Carlos Sperotto, evitou classificar os pedidos do setor primário como cobranças, uma vez que o governador ainda não assumiu o cargo. A primeira demanda apresentada pela Farsul, durante a reunião, dizia respeito à tramitação da Lei dos Transgênicos.

– Com o peso da eleição, ele (Rigotto) pode pedir para a bancada do PMDB no Congresso colocar a urgência necessária na Lei dos Transgênicos – explicou Sperotto.

A Farsul também pediu a Rigotto que interferisse junto ao Banco do Brasil (BB) para assegurar mais R$ 200 milhões para o programa Moderfrota, de financiamento para aquisição de máquinas agrícolas, e R$ 50 milhões para o custeio das lavouras de verão. Sem saber destas demandas que seriam apresentadas à tarde, pela manhã Rigotto já havia tratado delas com o superintendente regional do banco, Ricardo Conceição.

– Estamos com o canal escancarado para ter estas entidades ao nosso lado nos próximos quatro anos – explicou Rigotto.

Na Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Rigotto contestou a iniciativa do governo de cobrar os R$ 988 milhões como ressarcimento para obras realizadas em estradas federais. A Fiergs foi a quarta e última entidade visitada.

ALEXANDRE ELMI
Adriana Franciosi / ZH

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Foto:  Adriana Franciosi  /  ZH


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