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 | 25/10/2002 22h19min

Segunda perícia descarta tiro acidental em morte de tenista

Thomas Engel foi morto durante abordagem em São Leopoldo no ano passado

O resultado da segunda perícia na arma que matou o tenista Thomas Feltes Engel em 2 de setembro de 2001, em São Leopoldo, confirma que o tiro disparado pelo tenente da Brigada Militar (BM) Paulo Sérgio de Souza não foi acidental. O resultado poderá acelerar o julgamento do tenente. Vinte e um testemunhos estão incluídos no processo de 665 páginas que apura a morte do tenista. 

Engel foi morto com um tiro de espingarda calibre 12, disparado pelas costas, pelo oficial da BM em uma abordagem na rua. A morte encerrou a carreira ascendente de um atleta cotado entre os 10 primeiros de sua categoria no país. A primeira perícia comprovou que a arma estava em perfeitas condições de uso e que não poderia ter disparado acidentalmente. Um exame nas roupas do tenista mostrou que o tiro foi disparado a menos de um metro.

O caso provocou revolta entre os familiares, manifestações da comunidade e a transferência temporária do Comando-geral e do Estado-maior da Brigada Militar, além da Chefia da Polícia Civil, para o Vale do Sinos. Policiais civis e militares foram submetidos a um treinamento de reciclagem, que incluiu cursos básicos sobre abordagem e revista, manuseio de armas e acompanhamento psicológico.

Engel havia saído para passear com três amigos à meia-noite de 1º de setembro do ano passado. Os jovens sustentaram a versão de que foram abordados por policiais da BM quando buscavam um telefone celular em um carro. Atualmente, Souza presta serviço no Departamento de Saúde da BM, em Porto Alegre.

Com informações da RBS TV e de Zero Hora.

 
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