Na semana passada, o Inter-SM encarou Cachoeira na Baixada. Como o lateral-esquerdo Edinho (único lateral de ofício no time) estava suspenso, o volante Rangel ocupou a posição. Um dia depois do jogo (empate em 1 a 1), a diretoria anunciou a dispensa do lateral-direito Heitor. Essas duas situações revelaram um problema: a escassez de laterais no elenco colorado, embora a comissão técnica e o departamento de futebol não tratem a situação deste modo.

Pelo setor esquerdo, o time espera a chegada de Fabinho, que defendeu o Inter-SM no ano passado e agora está emprestado ao São José-CS, que disputa a Série A do Gauchão. Com ele, a equipe somará dois jogadores na lateral-esquerda. Pelo outro lado do campo, a situação é um pouco mais complicada. Com a saída de Heitor, o técnico Bebeto Rosa passou a escalar o atacante Gil. Para a comissão técnica colorada, o jogador conhece a posição.

– O Gil já foi ala em outras equipes. Não é nenhuma improvisação – explicou o auxiliar técnico, Renato Ruas.

Quando o Inter-SM jogar no esquema 3-5-2, Gil pode ser escalado pela direita porque tem características de ala, mas não de lateral. Se Bebeto montar o time no 4-4-2, o jeito é colocar Rangel no setor. Em 2006, o volante atuou nessa posição no Guarani-VA. Há, ainda, outra possibilidade: o garoto Régis, 17 anos, descoberto no Cruzeiro, de Santiago, e que chegou este ano na Baixada.

– Ele é uma aposta do clube. Vem treinando muito bem – destacou Renato.

O vice de futebol do Inter-SM, Carlos Rempel, afirmou que o clube não fará nenhuma contratação para as laterais. Já a vinda do meia Chiquinho, do São Luiz, que era esperada para esta quarta, ficou para sexta-feira. O jogador virá acompanhado de seu empresário, Marco Antônio de Almeida, para acertar os detalhes da transação e assinar contrato com o Inter-SM.

DIÁRIO DE SANTA MARIA