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 | 21/08/2006 14h12min

Brasil se destaca nas estatísticas do Grand Prix

Seleção tem jogadoras entre as 10 mais bem posicionadas nos rankings de seis fundamentos

A largada da seleção brasileira feminina rumo ao hexacampeonato do Grand Prix não poderia ter sido melhor. Nos três primeiros jogos, realizados em Tóquio, Japão, vitórias sobre Coréia do Sul (3 a 0), Cuba (3 a 1) e Japão (3 a 0). Invicto, o Brasil é o time de melhor campanha da competição – supera Itália e China no ponto average (divisão de pontos marcados pelos pontos sofridos) – e tem jogadoras entre as 10 mais bem posicionadas nos rankings oficiais de seis fundamentos.

O grupo chegou a Macau, China, nesta segunda, onde enfrentará a República Dominicana na sexta-feira, às 7h (de Brasília). Além da Itália (país-sede), as cinco melhores equipes se classificam para a fase final, de 6 a 10 de setembro, em Reggio Calábria.

Entre as dez atacantes mais eficientes da competição, três são brasileiras. Mari é a terceira (58,14% de aproveitamento), Sassá é a quarta (57,63%) e Sheilla, a sétima (52,73%).

– Nossa equipe tem várias jogadoras de alto nível. E ainda não estamos no auge da preparação. Na fase final, estaremos saltando mais e jogando ainda mais forte – garantiu Mari.

A meio-de-rede Fabiana mostra sua força no saque (já marcou quatro aces) e no bloqueio, ocupando a sétima posição no ranking dos dois fundamentos. Oitava levantadora mais eficiente da competição, Fofão também vem criando problemas para a recepção adversária – com quatro aces, ela é a sexta no ranking de saque.

Mas o Brasil é eficiente não apenas na hora de marcar pontos. A líbero Fabi também se empenha em evitar que a bola caia na quadra brasileira. A carioca é a terceira no ranking de defesa e a sétima no de recepção (67,27% de eficiência). Apesar do bom desempenho na primeira semana de disputa, a atleta sabe que a equipe terá obstáculos difíceis no caminho para o hexa.

– Na segunda semana, enfrentaremos a China, um grande adversário. Todas as etapas são importantes e será cada vez mais difícil – declarou a líbero.

Campeã do Grand Prix em 2004 e 2005, Valeskinha concorda com a companheira:

– Os adversários vão nos estudar muito. Principalmente porque vencemos nos dois últimos anos. Mas temos de manter a cabeça no lugar e o ritmo. A equipe precisa estar concentrada durante toda a partida – afirmou Valeskinha, que nesta temporada trocou a posição de meio-de-rede pela de ponteira.

 
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