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 | 11/06/2006 09h58min

Ronaldo promete se sacrificar para ajudar na marcação

Parreira e jogadores concederam entrevista coletiva hoje

O atacante Ronaldo prometeu hoje todo o sacrifício para ajudar a seleção brasileira na marcação.

– Os atacantes estão dispostos a todo o sacrifício para ajudar a equipe – anunciou o atacante do Real Madrid em entrevista coletiva, à qual também compareceram o lateral-direito Cafu, capitão do time, o técnico Carlos Alberto Parreira e Zagallo, coordenador-técnico da seleção.

Ronaldo disse que, no esquema tático de Parreira, ele e Adriano têm a responsabilidade de alternar para ajudar na marcação, e disse estar em boa forma para se sacrificar por isso.

– Eu quero, mais que ninguém, que comece a Copa. Vamos deixar de pensar em besteiras e só falar de futebol. Quando começa a competição tudo muda, e é só alegria – disse o jogador.

A mesma ansiedade foi refletida por Zagallo, que arrancou risos dos jornalistas ao afirmar que o Brasil está desesperado para jogar:

– Viemos para jogar e nada começa. Só vemos as outras seleções.

Por sua vez, Cafu advertiu que "a primeira responsabilidade" sua e de Roberto Carlos é colaborar nas marcações – antes até de apoiar o ataque.

– O ideal é que tenhamos cerca de quatro homens na marcação –destacou o jogador.

Encerrada a polêmica com o presidente Lula, Ronaldo voltou a tratar de assuntos futebolísticos. Em entrevista ao site da Fifa, o atacante brasileiro disse confiar muito na seleção brasileira e revelou apostar em um dos membros do "quadrado mágico" para ser o craque da Copa.

– Espero que algum brasileiro seja o destaque este ano. Além de mim, acredito muito no Ronaldinho Gaúcho, no Kaká e no Adriano – disse Ronaldo, após citar também o centroavante da Alemanha, Miroslav Klose, como candidato à chuteira de ouro em 2006.

O camisa 9 brasileiro, aliás, encheu o Imperador de elogios e defendeu o esquema de Parreira, que conta com dois jogadores de área.

– Eu e o Adriano sempre nos demos bem e sempre marcamos gols. Não existe uma razão para dois jogadores com características semelhantes não jogarem juntos. Esta tese é mais uma dessas invenções que não fazem muito sentido. Mais importante é o entrosamento – concluiu

AGÊNCIA GAZETA PRESS E EFE
 
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