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Salas de informação do Besc começam a operar

As data-rooms do Besc, que são as salas de informação confidencial do banco, começaram a funcionar nesta segunda-feira, dia 13, no hotel Castelmar, em Florianópolis. Nessas salas, os interessados em comprar o banco têm acesso a informações financeiras do Besc e recebem o chamado Manual de Diligências, além da cobrança de ingresso, que é de R$ 110 mil por banco que quer se candidatar ao leilão. Cada instituição pode credenciar até 150 funcionários para avaliar a situação financeira do Besc.

A decisão judicial que permitiu a abertura das salas não esgotou a batalha judicial que envolve a privatização do banco. Há ainda 17 ações que tramitam nas esferas cível e trabalhista da Justiça. O Departamento Estadual dos Bancários, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) conta com o maior número de ações: oito, praticamente todas no âmbito da Justiça Federal. De acordo com o advogado Antônio Carlos da Silva, a ação popular que questiona o processo de federalização é a primeira e mais importante ação impetrada. Nela, questiona-se a transferência das ações do Estado (como maior acionista) para a União, sem haver fixação de preço.

Outro entrave no processo de privatização do Besc é a liminar concedida pelo juiz Jorge Volpato, que impede a implantação do Plano de Demissão Incentivada (PDI) em Mafra, Joinville, Laguna, Brusque, Porto União e Canoinhas, envolvendo 600 bancários. Nesses municípios houve acerto com os respectivos sindicatos, mas a decisão de Volpato invalida as assinaturas dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs), que permitem na prática a implantação do PDI. Aos demais, que organizaram a adesão por meio de assembléias paralelas ao sindicato, a intenção do presidente do banco, Natalício Pegorini, é começar a pagar a indenização a partir do dia 30.

Pegorini disse que vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), caso não consiga reverter a situação junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Quanto a data do leilão do banco, prevista para o dia 12 de junho, Pegorini afirma que será impossível de ser cumprida e que provavelmente terá que ser transferida para julho.

 
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