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 | 03/03/2006 17h30min

Novos focos e aves mortas são encontrados no Delta do Danúbio

Romênia têm vários focos ativos da doença

As autoridades da Romênia informaram hoje sobre três novos focos de gripe aviária em aves de granja nas localidades de Unirea e Morteni (sul do país), enquanto grupos ambientalistas retiram centenas de aves selvagens mortas na reserva do Delta do Danúbio.

Em Morteni, começou hoje o sacrifício de três mil aves domésticas – galinhas, patos e gansos – de um total de 17 mil. Também foram instalados filtros de desinfecção e os moradores foram postos de quarentena.

De acordo com os últimos dados oficiais, no distrito de Tulcea, que inclui o Delta, há três focos ativos de H5N1 em aves domésticas. Na mesma região, na área da Reserva da Biosfera Delta do Danúbio, organizações de ecologistas iniciaram uma grande operação para retirar as aves silvestres mortas em canais e lagos.

O Delta do Danúbio é o maior e melhor conservado delta fluvial europeu. Lá, vivem mais de dois milhões de aves silvestres e mais de um milhão são migratórias. Até agora 400 amostras biológicas de aves selvagens foram enviadas ao Laboratório de Referência de Bucareste para serem analisadas.

Outros três focos ativos de gripe aviária foram confirmados nos distritos de Braila – vizinho do Delta – Dambovita e Dolj.

O ministro de Agricultura da Romênia, Gheorghe Flutur, ordenou ontem que sejam feitas patrulhas diárias pelas áreas de maior risco de infecção com o vírus H5N1, sobretudo no sudeste, nas regiões úmidas e nas rotas de aves migratórias. A infecção atinge principalmente o sudeste da Romênia. O distrito mais prejudicado continua sendo Constança, onde ontem foram confirmados outros três focos, em oito cidades, do vírus H5N1.

O Ministério de Agricultura, que endureceu as medidas para isolar a infecção e proteger a população, pediu hoje aos criadores de pombas que confinem seus animais, considerados possíveis agentes de disseminação do vírus. As prefeituras deverão prender ou sacrificar os cachorros de rua, também considerados elementos de risco.

Os dados oficiais indicam que nas últimas duas semanas foram identificados 14 focos da doença em cinco distritos do sudeste do país. Desde outubro de 2005 outros 25 focos foram extintos após serem aplicados os procedimentos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

AGÊNCIA EFE
 
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