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 | 09/12/2005 20h53min

Grupo deixará Brasil em estado de alerta, diz Parreira

Técnico prevê dificuldades nos jogos da primeira fase

Antes do sorteio dos grupos da Copa do Mundo, Carlos Alberto Parreira havia dito que preferia uma chave de força média. De acordo com o técnico, isso evitaria um relaxamento muito grande que um grupo fraco permite, sem passar os apuros de enfrentar adversários fortes logo no início. Por isso, o treinador da Seleção Brasileira disse estar satisfeito com o resultado do sorteio do Mundial.

O Brasil ficou no Grupo F, que terá ainda Croácia, Japão e Austrália.

– É um grupo que exige que a Seleção esteja sempre atenta – comentou.

Dos adversários da primeira fase, o que mais desperta cuidado para Parreira é a Croácia.

– É uma equipe que luta sempre, mas tem um jogo técnico e com bastante velocidade – afirmou Parreira.

Em amistoso realizado em Split em agosto deste ano, o Brasil não passou de um empate por 1 a 1 com os croatas. Porém, isso não significa, para o técnico, que Japão e Austrália sejam muito inferiores. Os nipônicos, dirigidos por Zico, empataram com o Brasil em 2 a 2 na Copa das Confederações em junho.

– O Japão tem aprimorado seu futebol, sempre com base na velocidade, e os australianos têm muita força física e a experiência de jogadores que estão na Europa – disse.

Para Parreira, esse grupo exigirá que a seleção mantenha a concentração, algo fundamental na projeção das oitavas-de-final. Se passar de fase, o Brasil encontra uma seleção entre Itália, República Tcheca, Gana e Estados Unidos. Em teoria, os favoritos seriam Itália e República Tcheca.

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