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 | 12/11/2005 16h11min

Colorado encara o Santos sem torcida neste domingo

O jogo ocorre em São Caetano do Sul devido à punição ao Peixe

Será um encontro de feridos – com poucas testemunhas. Santos e Inter retomam o Brasileirão neste domingo, às 18h10min, recolhendo os cacos. Se o Inter apanhou de 4 a 1 do Boca Juniors, o Santos passou a semana açoitado pelo 7 a 1 no clássico com o Corinthians. Diante desse quadro, é melhor mesmo que estejam fechados os portões do Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul – uma punição ao Santos.

Na vice-liderança do Brasileirão com 68 pontos, o Colorado direciona todas suas forças na competição. Um vitória colorada, combinada com um tropeço do Corinthians na partida contra o Coritiba, em Curitiba, deixa o time comandado pelo técnico Muricy Ramalho a apenas três pontos do topo da tabela.

– Vamos ter mais uma oportunidade de diminuir a vantagem. A torcida pode ter certeza que vamos brigar até o final para conquistar o título – afirmou o volante Tinga.

Os atacantes Rentería e Iarley e o meia Márcio Mossoró, que não jogaram contra o Boca por não estarem inscritos na Sul-Americana, reforçam o Inter em São Caetano do Sul. Mossoró é quem pode começar a partida, no lugar de Vinícius ou Ediglê. Assim, Muricy Ramalho armaria a equipe no esquema 4-4-2. Iarley deve entrar no segundo tempo.

O único desfalque do Colorado será o ala Elder Granja, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ceará deve ser o seu substituto.

Já no Santos, o técnico Nelsinho Baptista mantém duas dúvidas para a partida contra o Inter. O goleiro Saulo, 19 anos, e sempre envolvido em polêmicas, deve perder a posição depois dos sete gols sofridos do Corinthians. Nelsinho admitiu que ele está em observação para 2006.

O meia Ricardinho, na Seleção, e o atacante Geílson, com lesão no ombro direito, são os desfalques. O centroavante Luizão, em choque com o técnico, está fora dos planos. Pitbull, que teve uma discussão com Nelsinho, ganha nova chance. No meio-campo, Wendell, ex-Cruzeiro, ganha oportunidade.

O time da Vila vive a primeira – e aguda – crise da era pós-Robinho. Os jogadores estão acuados pela torcida e pressionados pelo presidente, Marcelo Teixeira. Quem avisa está lá dentro e amigo é. O atacante Diego, mesmo apartado do grupo, vive o cotidiano em Santos e faz o alerta:

– Imagina um Gre-Nal acabar em 7 a 1. Foi o que houve com o Santos. A torcida só fala desse clássico. Hoje (sexta-feira), fui na padaria e o assunto era esse – contou o atacante.

Por enquanto, Diego segue afastado. O presidente recusou-se a rescindir os contratos e acena com a reintegração dos dispensados. Treina em turno contrário ao dos demais, com um preparador físico. Antes do Natal, Diego deve definir sua transferência para o futebol do Japão. Vai junto com o gêmeo Diogo, encostado no Inter.

Enquanto isso não acontece, acompanha o Inter. Na quinta, ele sofreu com a goleada para o Boca. Neste domingo, ficará de observador. Mas já avisou: o Santos está acuado.

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